Professores vão ocupar as galerias da ALESE nesta quarta, dia 01

31/07/2012 22:06

 

O Agosto Vermelho começa com a ida dos educadores da rede estadual às galerias da Assembleia Legislativa nesta quarta-feira, dia 01, a partir das 8h da manhã.

No primeiro dia de trabalho do segundo semestre legislativo os professores vão cobrar dos deputados a instalação da comissão que se responsabilizou por abrir a negociação com o governo do Estado para que o reajuste do piso seja de 22,22% para todos os professores.

Os membros da comissão foram apresentados no dia 28 de junho (último dia do 1º semestre legislativo), mas não foi instalada e muito menos foi marcada audiência com o governo. “Vimos as tentativas da deputada professora Ana Lúcia em conversar com a presidente da Assembleia Legislativa, Angélica Guimarães, para saber dos encaminhamentos da comissão, mas até agora nada foi feito”, disse a presidenta do SINTESE, Ângela Maria de Melo.

Também fazem parte da programação do “Agosto Vermelho” enterros do governo Déda em cidades do interior (locais e datas a definir), análise da folha de pagamento e apresentação em ato público que será conhecido como “O Dia da Correção da Folha – Se corrigir pago o piso”, entre outros.

Índice Guia e Compromisso de Gestão

A direção do sindicato também apresentou novos informes sobre a luta contra a implantação do Índice Guia e do Compromisso de Gestão.

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Mesmo usando as prerrogativas de secretaria de Estado de baixar portarias, a portaria que “manda” as escolas seguirem o Compromisso de Gestão e o Índice Guia não tem base legal, pois a Lei de Diretrizes e Bases que norteiam como deve ser organizada a Educação no Brasil estabelece que as escolas têm autonomia para desenvolverem seus planos políticos pedagógicos e podem recusar-se a adotar medidas que vão de encontro ao que for estabelecido na lei.

Essa foi a atitude dos professores do Colégio Estadual Almirante Tamandaré em Nossa Senhora de Lourdes que seguindo o exemplo de outras escolas da rede estadual elaboraram documentos comunicando a Secretaria de Estado da Educação que não adotariam o “Compromisso de Gestão” e o “Índice Guia” como norteadores de suas práticas pedagógicas.

Vários são os argumentos utilizados pelos professores para a não aceitação: desde a falta de formação permanente, passado pelo constrangimento que é exaltado nos dois documentos, passando pela total falta de estrutura física dos estabelecimentos de ensino.

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